Live: os últimos 50 anos de Manaus sob a ótica de Sérgio De Paula

Cearense de nascimento, o pequeno Sérgio De Paula foi morar ainda muito jovem com os pais em São Paulo. Ainda tão jovem, aos 10 anos, já sofreu um choque de realidade. Deixou a urbana e cinzenta cidade, cheia de veículos, barulhos e informações para viver na pacata e tranquila Manaus. O ano era 1977.
Lá, encontrou além de uma comunidade acolhedora e aconchegante, ruas de lajotinhas e azulejos no estilo português. Foi o primeiro contato que os olhos tiveram com o mundo da arquitetura, profissão que Sérgio abraçou oficialmente há apenas uma década, já com 63 anos de idade, depois de ser engenheiro por boa parte da vida.

Essa história incrível foi compartilhada em uma live no perfil @elianerevestimentos nesta terça-feira (8). Além da carreira e experiência profissional, o arquiteto apresentou também um panorama arquitetônico dos últimos 50 anos da capital amazonense, período que coincide com a criação da Zona Franca de Manaus.
Considerada a Paris brasileira e pioneira em muitas das inovações no país, Manaus perdeu ao longo desse período muito da principal característica da cidade – construções, palacetes, casarões históricos desapareceram com o passar do tempo pela falta de cuidado ou preservação.
O arquiteto é um dos profissionais que lutam pela preservação arquitetônica da cidade, do que ainda ficou de pé. “Recuperar não é o principal. É recuperar e dar uso ao local”, defende Sérgio De Paula, argumentando que a solução para os prédios que ainda existem é a preservação e a correta destinação para que não caiam novamente no ostracismo.
Assista em @elianerevestimentos.







